COBRA KAI! Não tem como começar o texto de outra maneira a não ser com o tradicional grito do dojô que mais arruma confusão em West Valley. A terceira temporada dá série que mais traz nostalgia nos últimos anos estreou no primeiro dia do ano e é claro que você vai conferir aqui se toda a espera valeu a pena. Arruma a faixa na cintura e vem conferir de perto!
ATENÇÃO! Pode haver pequenos spoilers mas nada que vá prejudicar sua experiência.
Se tem uma coisa que Cobra Kai sabe fazer muito bem, é o tal do cliffhanger (o famoso final aberto deixando um gancho para a próxima etapa). É se utilizando desse recurso que maratonamos a série e nem percebemos já que cada final de episódio leva a outro e quando paramos para ver, já se foram horas! E como se não fosse o bastante fazer isso entre os episódios, fizeram um no final da segunda temporada de forma sensacional tornando assim o hype para a terceira temporada inevitável.
Dia primeiro enfim chegou e enfim assistimos o “desfecho” tão aguardado e eu posso dizer que sem dúvidas ele foi… SENSACIONAL!
Tudo que Cobra Kai já tinha bom foi mantido ou melhorado. O que é um sinal ótimo já que muitos temiam uma mudança drástica quando a série passou a fazer parte do catálogo da Netflix porém, felizmente isso não ocorreu e o padrão de qualidade foi mantido. O elenco sofreu baixas é verdade, como no caso da atriz Nichole Brown que interpretava a Aisha mas, por outro lado ganhou uma participação que já era esperada por muitos fãs, trata-se claro da atriz Elisabeth Shue que deu vida a Ali Mills no filme clássico e que aqui teve um papel muito mais importante que só ser o par romântico de alguém.
Como eu já havia mencionado, a nostalgia que a série traz é o principal ponto forte e nessa temporada não poderia ser diferente. Eles precisavam levar Daniel LaRusso de alguma forma ao encontro de mais personagens dos filmes clássicos e assim o fizeram e não foi de qualquer jeito. Os roteiristas deram uma boa desculpa e até convincente para Daniel ir ao Japão e lá reencontrar esses personagens. Vale mencionar que todo esse arco do personagem acrescenta e muito para ele tornando-o relevante e não algo simplesmente jogada para ser nostálgico.
Outro ponto muito bom dessa temporada foi o fato das relações entre Johnny e Miguel serem mais exploradas. Nós já havíamos percebido que Johnny tinha um grande apreço com o moleque e nessa temporada a relação dos dois foi vital onde um apoiou o outro. Quem também ganhou bastante destaque nessa temporada foi John Kreese, onde várias vezes tivemos flashbacks de sua juventude para haver uma tentativa de se gerar empatia e entender a motivação do personagem, porém, com as ações que ele ia fazendo no presente, é praticamente impossível gostar do personagem.
Ainda falando sobre aspectos técnicos, a coreografia de luta se manteve muito boa e rendeu mais cenas de lutas boas de se assistir incluindo uma que acontece em plena casa dos LaRusso (tem até plano sequência). Sobre o final, se você é daqueles que presta atenção em tudo quando assiste e até em diálogos ele vai ser um pouco previsível para você mas não se preocupe isso não tira a graça da série, principalmente se você não liga muito pra isso. Por fim, é válido também mencionar que a trilha sonora se manteve muito boa e, mais uma vez tivemos um cliffhanger para a quarta temporada que ainda não tem data de estreia mas promete ser uma das melhores.
Nota: 8,5
Então galera espero que tenham curtido essa crítica e se você ainda não assistiu essa nova temporada ou ainda não deu uma chance para a série, CORRA! Vai ser bem divertido e você vai me agradecer depois. Volta lá na postagem e comenta o que você achou, até mais!
Por: Gabriel Casão!
Dimensão 11 | Nerd 